Em 1991, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o dia primeiro de outubro como Dia Internacional da pessoa Idosa.
A data, também conhecida como Dia do Idoso, não possui apenas o objetivo de homenagear, mas, principalmente de conscientizar e sensibilizar a sociedade para as questões de envelhecimento e a necessidade de compreensão, proteção e cuidado com a população idosa.
Se alguém te pedir que imagine um idoso, é provável que você pense em alguém de cabelos grisalhos, mãos enrugadas e óculos no rosto. A verdade é que pouca coisa é mais ultrapassada que esse estereótipo.
Os idosos da geração atual são múltiplos e desafiam os paradigmas. Sim, eles podem se parecer com os avôs e avós das fábulas, mas eles também podem ser, e são, atletas, tatuados, de cabelos longos, turistas e seguem a plano vapor na vida profissional.
No podcast Bem Envelhecer, em seu 8º episódio, Wilson Jacob Filho, médico geriatra, propõe uma reflexão interessante: “envelhecer não é um problema de trocar liberdade por frustrações, mas é sobre evoluir na liberdade e tomar conta daquilo que não é possível fazer com segurança nessa nova fase da vida”.
Trata-se aqui, de um conceito ainda pouco difundido, porém importantíssimo: o envelhecimento ativo, que passa por cuidar melhor dos desejos e das necessidades de um adulto para que ele se torne um idoso independente, seguro, enérgico e, é claro, ativo.
Neste sentido, é possível fazer um paralelo com a aposentadoria, algo tão característico da terceira idade e que deixou de ser uma sentença para ficar parado, recolhido em seus aposentos. Agora, na geração das oportunidades, a aposentadoria pode ser um convite para inúmeras descobertas, seja de novos talentos, hobbies ou ofício, por exemplo.
É claro que existem variáveis que mudam ao longo da vida, como a capacidade motora, a qualidade da memória e outros aspectos relativos à idade. Mas, ao mesmo tempo, existe uma série de habilidades que podem continuar sendo exercitadas a fim de atribuir mais autonomia e independência nessa fase.
A missão da MedSênior, além de cuidar da saúde da população idosa em toda sua diversidade e complexidade, é disseminar a prática do Bem Envelhecer, discutindo caminhos para atingir este objetivo.
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