
Os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) estão se multiplicando a cada dia no Brasil. Segundo o boletim Infogripe da Fiocruz, em 2025, foram notificados cerca de 45 mil casos da doença. Cidades como Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP) apresentam incidência de SRAG em nível de alerta, risco ou alto risco, com sinal de crescimento na tendência de longo prazo, aponta o boletim.
Mas afinal, o que é essa síndrome? A gente explica: ela é uma condição clínica caracterizada por uma infecção respiratória aguda que pode levar à insuficiência respiratória e, em casos graves, à morte. Ela se manifesta por sintomas como febre, tosse e dificuldade para respirar, podendo evoluir rapidamente para quadros mais severos.
Neste conteúdo vamos explicar tudo que você precisa saber sobre essa doença que é ainda mais comum nas estações mais frias como outono e inverno. Tenha atenção, principalmente, a como se prevenir.
O que causa a Síndrome Respiratória Aguda Grave?
A SRAG é causada por doenças respiratórias que afetam gravemente os pulmões, comprometendo a troca de gases e levando à insuficiência respiratória. As principais infecções são:
– Vírus Influenza A e B: responsáveis pelas epidemias sazonais de gripe.
– Coronavírus: causador da COVID-19, que pode evoluir para SRAG em casos graves.
– Outros vírus respiratórios: como o vírus sincicial respiratório (VSR) e adenovírus.
“A transmissão ocorre principalmente por meio de gotículas respiratórias expelidas ao tossir, espirrar ou falar, além do contato com superfícies contaminadas”, afirma Cristiano Nascimento, médico pneumologista e Superintendente Nacional da MedSênior.
Síndrome Respiratória Aguda Grave: sinais e sintomas
O especialista afirma que os sintomas iniciais da SRAG são semelhantes aos de outras infecções respiratórias, mas sua progressão rápida exige atenção. Os sinais incluem:
– Febre persistente
– Tosse seca ou produtiva
– Dificuldade para respirar (dispneia)
– Dor ou pressão no peito
– Saturação de oxigênio abaixo de 95%
Síndrome Respiratória Aguda Grave em idosos: riscos e cuidados
Idosos representam um grupo de risco significativo para a SRAG devido à diminuição da imunidade e à presença de comorbidades como diabetes, hipertensão e doenças cardíacas. Nessa população, a doença pode evoluir mais rapidamente e com maior gravidade. Por isso, o pneumologista da MedSênior listou os principais cuidados:
– Vacinação anual contra a gripe e, quando indicado, contra a COVID-19.
– Monitoramento regular de sintomas respiratórios.
– Evitar exposição a ambientes com aglomerações, especialmente durante surtos.
– Manter acompanhamento médico regular para controle de doenças crônicas.
Tratamento da Síndrome Respiratória Aguda Grave
Quando se fala sobre o tratamento da SRAG, Dr. Cristiano lembra que existem algumas abordagens que podem ser adotadas, a depender da causa da síndrome e da gravidade do quadro clínico.
“Alguns recursos as vezes necessários são o suporte ventilatório avançado ou ventilação mecânica em casos de insuficiência respiratória, medicamentos antivirais e cuidados de suporte como hidratação, controle da febre e monitoramento de sinais vitais. De toda forma, é fundamental que o tratamento seja iniciado o mais cedo possível para melhorar o prognóstico e reduzir complicações”, alerta o especialista.
A Síndrome Respiratória Aguda Grave é uma condição séria que requer atenção imediata. A prevenção, por meio da vacinação contra a gripe e a COVID-19, além de medidas de higiene, é a melhor forma de proteção. Em caso de sintomas suspeitos, não espere que se agravem — procure atendimento médico imediatamente.
Os clientes MedSênior também podem acionar o pronto atendimento virtual, um serviço totalmente digital e online, disponível para os beneficiários MedSênior em todo o Brasil, com funcionamento 24 horas, 7 dias por semana. Nele, o paciente passará por uma rápida triagem com a equipe de enfermagem para ser encaminhado à teleconsulta com um médico.
A teleconsulta é feita através de uma chamada de vídeo, onde o paciente pode explicar todos os sintomas ao médico, que poderá emitir receitas e pedidos de exames. O serviço pode ser acionado quando é necessário um atendimento para situações de baixa e média complexidade, como dores musculares, febre, tosse, dor lombar, sintomas urinários, lesões de pele, desconforto abdominal, dores de cabeça, ouvido e garganta.
