AVC em idosos é uma das principais causas de morte e incapacitação nessa faixa etária. O Acidente Vascular Cerebral (AVC) acontece quando o fluxo de sangue para uma parte do cérebro é interrompido ou reduzido, impedindo que ele receba oxigênio e nutrientes — o que pode causar danos permanentes às células cerebrais.
Existem dois tipos principais de AVC: o isquêmico, causado pela obstrução de um vaso sanguíneo, e o hemorrágico, que ocorre quando há o rompimento de uma artéria cerebral.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o AVC é a segunda principal causa de morte entre pessoas acima dos 60 anos, o que torna o cuidado com a saúde cerebral essencial em todas as fases da vida.
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O que pode causar AVC em idosos?
Embora o AVC aconteça de forma súbita, ele geralmente é o resultado de processos que se desenvolvem ao longo dos anos. Condições como hipertensão, diabetes, colesterol alto, tabagismo, obesidade e sedentarismo aumentam o risco de um evento cerebral.
Segundo a cardiologista Viviane Coutinho, da MedSênior, “o surgimento do AVC é, na maioria das vezes, consequência de hábitos acumulados ao longo da vida. Por isso, quanto antes se pensar em prevenção, melhor”.
Ela explica que, mesmo em idades avançadas, mudanças no estilo de vida trazem benefícios reais. “Idosos que param de fumar, por exemplo, podem ganhar mais tempo e qualidade de vida”, reforça.
Sintomas de AVC em idosos
Reconhecer rapidamente os sintomas de um AVC é essencial para salvar vidas e reduzir sequelas. Entre os sinais de alerta mais comuns estão:
➡️ Fraqueza ou dormência repentina em um lado do corpo (rosto, braço ou perna);
➡️ Dificuldade para falar ou compreender o que é dito;
➡️ Alteração na visão em um ou ambos os olhos;
➡️ Perda de equilíbrio, tontura ou dificuldade para andar;
➡️ Dor de cabeça intensa e súbita, sem causa aparente.
“Se algum desses sintomas aparecer, procure atendimento médico imediatamente. O tempo é um fator determinante para o sucesso do tratamento”, alerta dra Viviane.
Como prevenir AVC em idosos?
Cuidar da saúde do cérebro é um investimento de longo prazo e a boa notícia é que a prevenção é possível em qualquer idade. Confira algumas recomendações importantes dos especialistas da MedSênior:
➡️ Mantenha a pressão arterial sob controle e siga corretamente o tratamento indicado pelo seu médico.
➡️ Realize check-ups regulares, especialmente cardiológicos, já que arritmias como a fibrilação atrial aumentam o risco de AVC.
➡️ Evite o tabagismo e o consumo excessivo de álcool.
➡️ Monitore os níveis de colesterol e glicemia com exames periódicos.
➡️ Durma bem. A apneia do sono pode triplicar o risco de AVC.
➡️ Pratique atividade física regular, mesmo que leve — caminhadas já fazem diferença.
➡️ Converse com seu médico sobre o uso de medicamentos, como anticoncepcionais ou anabolizantes, que podem elevar o risco de AVC em alguns casos.
➡️ Gerencie o estresse e reserve tempo para o descanso e o lazer.
Esses hábitos ajudam não só na prevenção do AVC, mas também na manutenção da saúde cardiovascular e mental.
Existe AVC silencioso?
Sim. O AVC silencioso acontece quando há pequenas lesões no cérebro que não causam sintomas imediatos, mas podem afetar a memória, o raciocínio e o equilíbrio com o passar do tempo.
Por isso, consultas médicas periódicas e exames de imagem, quando indicados, são fundamentais para detectar alterações precocemente e evitar complicações.
Tratamento do AVC em idosos
O tratamento depende do tipo de AVC e da gravidade do quadro. Em todos os casos, o atendimento deve ser rápido e especializado.
Após o episódio, o acompanhamento multidisciplinar — com médicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais — é essencial para a recuperação e para a prevenção de novos eventos.
Na MedSênior, o foco é oferecer cuidado integral e acompanhamento contínuo, garantindo mais qualidade de vida, segurança e acolhimento para os beneficiários.
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