O exame de mamografia é um dos principais instrumentos para o diagnóstico precoce do câncer de mama, doença que é uma das principais causas de morte em mulheres. O exame revela a presença de tumores malignos em estágios ainda assintomáticos — o que agiliza o início do tratamento e favorece o prognóstico.

Quando feita rotineiramente, a mamografia proporciona melhor prognóstico da doença, tratamentos mais simples e eficientes e menores taxas de morbidade associadas. Dados da rede interna da MedSênior mostram que o número de mamografias realizadas aumentou quase 50% entre 2023 e 2024.

De outubro de 2022 e setembro de 2023, foram feitas 11.949 mamografias, já nos mesmos meses do ano passado e deste ano, foram registrados 17.700 exames.

“Isso mostra o comprometimento das pacientes com a própria saúde, buscando a prevenção e o bem envelhecer”, avalia Rossana Grasselli, médica radiologista da MedSênior.

Qual idade para fazer mamografia?

Todas as mulheres acima de 40 anos devem fazer a mamografia. Se o seu médico descobriu que você pode ser uma paciente de alto risco para desenvolver o câncer de mama, podem ser necessários outros exames como ultrassonografia ou a ressonância magnética.

Como a mamografia é feita?

É um exame de radiografia que, na maioria das vezes, é bem tolerado, podendo ser desconfortável quando feito perto do período menstrual. Tem capacidade de fazer o diagnóstico do câncer de mama ainda quando ele está bem pequeno, antes mesmo do surgimento de sintomas.

Diagnóstico precoce salva vidas


Há cerca de oito anos, a professa Adenir Auxiliadora Borges, 66 anos, sentiu um caroço no seio e desconfiou que poderia estar com câncer de mama. A confirmação do diagnóstico veio após uma mamografia.

“No início do tratamento você acha que não vai esmorecer e, embora a gente tenha alguns momentos de fraqueza, ao longo do tratamento, eu mantive o meu otimismo e eu acho que é assim que a gente tem que ser, tendo força, coragem e otimismo”, afirma a professora.

Ela passou por oito sessões de quimioterapia e 25 radioterapias até ficar curada. Agora, em 2024, oito anos após se curar do câncer, ela dividiu a sua história em uma série de vídeos publicados no Instagram da MedSênior.

– Como você descobriu o câncer?
– Como foi seu tratamento?
– Como o tratamento te fez refletir sobre seus hábitos?
– Como foi receber a notícia que você estava curada?