O assunto que domina as rodas de conversa mundo afora é um só: Olimpíada. Com isso, o espírito esportivo vai contagiando torcedores e até despertando aquela vontade de começar um esporte. Para quem já passou dos 50, o desejo, talvez, venha acompanhado do questionamento: qual é o esporte para idosos mais adequado?
Primeiro, é importante saber que nunca é tarde para começar. Nesta Olimpíada, por exemplo, a tenista de mesa Zhiying Zeng, conhecida como “tia Tânia”, aos 58 anos, está fazendo sua estreia na competição, representando o Chile. Também no tênis de mesa, Ni Xia Lian participa de sua 6ª Olimpíada, aos 61 anos.
O médico geriatra e Superintendente de Medicina Preventiva da MedSênior, Roni Mukamal, afirma que a idade não define se uma pessoa pode ou não se dedicar a um esporte. “Não há limite para bem envelhecer. Idosos podem tudo, desde que estejam aptos”, afirma.
Quais os esportes mais indicados para idosos?
Nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, há 39 modalidades. De esportes tradicionais como atletismo e futebol, até estreias como o breaking dance. Todas, segundo o geriatra Roni Mukamal, são opções de atividades físicas para idosos.
“Acho que todas as modalidades podem ser praticadas por idosos. Por que não? Se eles estiverem em plenas condições físicas e receberem as orientações corretas, podem, sim, se dedicar a um esporte olímpico”.
Modalidades mais populares:
– Atletismo
– Remo
– Ciclismo
– Futebol
– Judô
– Natação
– Tênis de Mesa
Então, se você se inspirou nesse clima esportivo e quer sair do sedentarismo, ou tentar algo novo, aqui vão algumas orientações.
Como começar a se exercitar
– Procure um médico geriatra e faça uma avaliação completa, para identificar possíveis limitações;
– Se possível, peça ajuda de um profissional como educador físico ou fisioterapeuta;
– Procure uma atividade que você goste;
– Dentro das suas especificidades, tente uma atividade nova.
Benefícios do esporte para idosos
A prática de atividade física, sobretudo para idosos, traz dezenas de benefícios que vão desde o fortalecimento muscular até em aspectos sociais.
“Há algum tempo, acredita-se que os exercícios eram bons apenas para o coração, ossos, articulações e músculos. Mas, de uns tempos para cá, a ciência descobriu que as atividades também vão melhorar e prevenir doenças e condições cerebrais, como Alzheimer e transtornos depressivos”, descreve.
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