
O Outubro Rosa é um movimento internacional voltado para a conscientização e prevenção do câncer de mama, bem como a sua detecção precoce. Criado em 1990, pela Fundação Susan G. Komen for the Cure, esse mês é um período de reflexão, autocuidado, saúde e, principalmente, busca por informação, em especial para mulheres na terceira idade, que devem manter cuidados.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o Outubro Rosa de 2021 é especialmente voltado à divulgação de informações sobre o câncer de mama, assim como a necessidade de um diagnóstico precoce da doença. Durante o mês serão reforçadas as recomendações do Ministério da Saúde relacionadas à prevenção da doença.
De acordo com um artigo publicado no site oficial do INCA, o câncer de mama está na primeira posição em mortalidade por câncer em mulheres brasileiras. Em 2019, por exemplo, o número foi de 14,23 a cada 100 mil habitantes, totalizando 18.068 mortes. E, ainda segundo a instituição, as taxas de mortalidade pela doença são maiores nas regiões sul e sudeste do país.
Portanto, a prevenção deve ser prioridade diária, principalmente para as mulheres que estão na terceira idade, já que estão mais propensas ao desenvolvimento da doença, que costuma ser mais comum após os 50 anos. Continue a leitura e fique por dentro de como prevenir o câncer de mama, seus sintomas e tratamentos da doença!
Como prevenir o câncer de mama?
A prevenção do câncer de mama se dá, em primeiro lugar, pela mamografia e pelo autoexame regular. O mais indicado é que se faça o exame de mamografia ao menos uma vez por ano e, no caso do autoexame, o indicado com uma frequência regular, ao menos uma vez por semana. Por mais que o câncer de mama possa se desenvolver em qualquer pessoa, existem alguns fatores de risco aos quais você deve se atentar. Confira a seguir!
Fatores comportamentais e ambientais:
- Sobrepeso e obesidade após a menopausa;
- Consumo de bebidas alcoólicas;
- Sedentarismo;
- Exposição frequente a radiação.
Fatores hereditários:
- Histórico familiar com as seguintes doenças: câncer de mama em mulheres e homens, em especial quando em idade avançada; e câncer de ovário.
Fatores hormonais e reprodutivos:
- Menopausa;
- Não ter amamentado;
- Primeira menstruação precoce (antes dos 12 anos);
- Primeira gravidez tardia (após os 30 anos);
- Uso de anticoncepcionais orais (pílulas) por muito tempo;
- Uso de reposição hormonal após a menopausa (em especial quando o uso é de mais de 5 anos).
Uma das principais formas de prevenção ao câncer de mama é, portanto, aliado aos exames periódicos, estar atento aos fatores de risco. Caso apresente algum dos fatores de risco listados acima, isso não significa que desenvolverá a doença, porém é necessário deixar o seu médico ciente da existência desses fatores.
Quais são as outras formas de prevenção da doença?
É possível, sim, prevenir o câncer de mama. Alguns fatores de risco, por exemplo, podem ser evitados. O ideal é manter o peso corporal adequado, buscar manter uma alimentação equilibrada, praticar exercícios e evitar o consumo de álcool em excesso. Manter uma rotina saudável, portanto, fará toda a diferença na sua prevenção contra o câncer de mama.
Descubra os sintomas do câncer de mama!
Dentre os principais sintomas da doença, e mais facilmente perceptíveis, estão as alterações físicas que podem se manifestar. Porém, além dos caroços e nódulos, alguns outros sintomas podem se destacar e merecem atenção:
- Caroço/nódulo endurecido, comumente indolor e fixo. Ele é o principal indicativo da doença e está presente em 90% dos casos;
- Pequenos nódulos abaixo dos braços, nas axilas ou pescoço;
- Alteração no bico do peito;
- Pele avermelhada na região da mama, retração da pele ou um aspecto de casca de laranja;
- Saída de líquido do mamilo.
Como é feito o diagnóstico da doença?
Em caso do aparecimento de algum nódulo ou haja a suspeita da doença há a necessidade da busca de um especialista para a feitura dos exames necessários. De acordo com a Sociedade Brasileira de Patologia (SBP), o diagnóstico definitivo da doença dependerá de uma série de informações que serão coletadas por meio dos exames clínicos, radiológicos, mamografia, ultrassonografia e no resultado de exames anatomopatológicos da lesão.
A partir daí, para o diagnóstico final, o laudo anatomopatológico será dado pelo médico patologista por meio de uma análise microscópica das amostras dos tecidos que serão obtidos por meio de uma biópsia. Após isso, o médico que acompanha o caso terá as informações sobre subtipo e grau do tumor para dar início ao tratamento.
Qual o tratamento para o câncer de mama?
Comumente, o câncer de mama será tratado por meio de uma terapia clínica e cirúrgica. Contudo, a indicação do tratamento correto dependerá do médico que acompanha o caso e qual o grau em que a doença se encontra. Confira alguns dos tratamentos comumente usados contra o câncer de mama:
- Quimioterapia;
- Hormonoterapia;
- Radioterapia;
- Cirurgia para retirada do tumor;
- Cirurgia para retirada completa da mama (em casos mais graves).
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