Com a chegada da estação mais ensolarada do ano, é comum que as doenças de pele aumentem, alavancadas pela superexposição das pessoas aos raios solares. Para curtir os dias de sol sem medo, é preciso que os cuidados não sejam esquecidos, permanecendo durante todo o ano. Descubra quais são essas enfermidades e como evitá-las.

Verão, sol, praia, piscina, cachoeira, passear ao ar livre. Muitas são as formas de aproveitar os dias ensolarados. Contudo, também é nessa época que as doenças de pele costumam se manifestar ainda mais. De acordo com o departamento de medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG, os riscos aumentam por ser um período com uma incidência maior de raios solares e baixa umidade.

Outro fator de risco que cresce nesse período e pode gerar doenças de pele são os produtos utilizados no corpo, como para acelerar o bronzeado, por exemplo.

Doenças de pele

Determinadas doenças de pele costumam aparecer ou até mesmo ser geradas conforme o excesso de exposição ao sol. Alguns exemplos disso são as queimaduras, que geralmente ocorrem em 1° grau, são dolorosas e causam vermelhidão. Em casos mais graves de exposição ao sol, há o aparecimento do câncer de pele.

Um dos tipos de câncer de maior incidência no Brasil, ele ainda é pouco falado, mas se não houver uma detecção precoce, pode levar à morte. Por isso, datas como o Dezembro Laranja foram criadas, buscando conscientizar a população.

Conheça algumas delas:

Doenças fúngicas

Com o excesso de sol e a baixa umidade, a proliferação de fungos se torna ainda mais propícia. Por sua vez, esse é o cenário perfeito para o aparecimento de doenças de pele como a micose. A Pitiríase Versicolor, ou micose de praia, é transmissível de pessoa para pessoa e também por objetos. Costuma atingir principalmente os mais jovens.

Quem tem pele oleosa também se torna mais suscetível à doença, por contar com mais umidade na epiderme.

Dermatofitose

Micose transmitida pelo contato com objetos ou animais infectados, a dermatofitose é uma infecção fúngica contagiosa, que ocorre na pele ou no couro cabeludo. Formando manchas avermelhadas e escamosas, a doença de pele pode gerar também coceira no paciente.

Prevenção

Apesar de contagiosas, segundo a UFMG, é sim possível prevenir o aparecimento das doenças fúngicas. Veja como:

Apesar de não entrar na lista das doenças de pele, a insolação pode ser um dos fatores de risco para o desenvolvimento delas. Isso ocorre porque uma das causas da insolação é a superexposição solar, que faz com que o corpo não consiga se resfriar e gere os sinais e sintomas da enfermidade.

Com o excesso de temperatura e sem conseguir se resfriar, o corpo passa a sofrer de desidratação e gera reações como vômito, mal estar, dor de cabeça e pele quente. Em geral, a doença pode ser evitada com passos simples, quando o paciente ainda está exposto(a) ao sol:

Câncer de pele

Entre os principais riscos de doenças de pele está o câncer. De grande incidência no Brasil e no mundo, a enfermidade tem como uma das causas o excesso de exposição solar. Ele é, hoje dividido em dois tipos: melanoma, mais raro e com grande incidência de morte, e não melanoma, mais simples e menos grave.

Os resultados da ação do câncer de pele nos brasileiros podem ser vistos nos dados do Instituto Nacional de Câncer, o INCA. Segundo o órgão, em 2020 houve, até agora, pelo menos 8.450 novos casos do tipo melanoma e 176.930 do tipo não melanoma. Como forma de educar e popularizar as informações sobre a doença, foi criado o Dezembro Laranja.

Dezembro laranja

Data criada em 2014, pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, o Dezembro Laranja busca conscientizar a população da importância de se prevenir contra o câncer de pele. A campanha procura ainda promover ações para o público.

Entre as ações criadas pelo Dezembro Laranja estão os atendimentos gratuitos para a prevenção da doença. Com isso, é feito o diagnóstico adequado dos pacientes, e, se for o caso, o encaminhamento para a cirurgia.

Sintomas do câncer de pele

Uma doença um tanto quanto silenciosa, mas que tem como principal sintoma os sinais na pele. Em caso de manchas e feridas que ardem, coçam e não cicatrizam mesmo após quatro semanas, há indícios de câncer do tipo não melanoma. Já em casos de peles normais, mas que surgem lesões pigmentadas, usualmente escuras e de bordas irregulares, pode se tratar de câncer do tipo melanoma.

Ele também costuma ocorrer em pintas e manchas já existentes, que começam a crescer de tamanho e mudar de formato sem motivo aparente.

Como prevenir as doenças de pele

A melhor forma de evitar as doenças de pele é se preparando para curtir os dias de mais sol. Para isso, como aponta o Ministério da Saúde, lembrar de alguns itens para a proteção adequada é essencial:

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